sábado, 30 de junho de 2012

10 razões para você usar um sling!



Babywearing é o termo em inglês utilizado para descrever a experiência de estar tão pertinho do seu bebê a ponto de vesti-lo.

10 Razões para praticar Babywearing (usar o sling):
1 – Praticar Babywearing é conveniente.
Usando o seu sling você pode caminhar livremente sem ter que se preocupar se o chão tem degraus ou com o meio-fio ao atravessar a rua. Os carrinhos de passeio são pesados e grandes demais e alguns pais podem não querer levá-los a todo lugar. Além de tudo o bebê não parece muito confortável se movendo na altura dos joelhos dos adultos. O sling pode ainda servir como trocador, manta, protegendo também o bebê dos estímulos sonoros e visuais durante a caminhada e permite uma amamentação bem discreta. É bem útil nas viagens onde temos que carregar o bebê no colo e precisamos das mãos livres para as malas!
2 – Usar um Sling ajuda no desenvolvimento do seu bebê.
Quando você caminha com seu bebê no sling pertinho do seu corpo, ele fica sintonizado com o ritmo da sua respiração, o som das batidas do seu coração e todos os seus movimentos – caminhar, inclinar, alcançar. Esta estimulação ajuda a regular as próprias respostas físicas e também o sistema vestibular que controla o equilíbrio. O sling é em sua essência uma “barriga de transição” para o recém-nascido, que não tem o controle das funções físicas e dos seus movimentos. Mecanismos artificiais para balançar os bebês não produzem os mesmos benefícios.
3 – Bebês que usam Sling são mais felizes.
Estudos têm demonstrado que quanto mais os bebês são carregados, menos agitados eles ficam e menos eles choram. Em algumas culturas indígenas onde o sling (ou babywearing) é comum, os bebês choram geralmente alguns minutos por dia – ao contrário dos bebês ocidentais que chegam a chorar horas por dia. Chorar é exaustivo para os pais e para o bebê e pode prejudicar o desenvolvimento mental pois o cérebro do bebê fica sempre inundado por hormônios do stress. Bebês que não gastam sua energia chorando, calmamente observam e aprendem mais sobre o seu ambiente. Usar o sling pode ajudar muito com as cólicas e ajuda também os bebês que precisam de mais atenção (high needs). Bebês que não tem cólicas também se beneficiam muito com a segurança e aconchego que o sling oferece.
4 – Praticar Babywearing é um ótimo exercício para você.
É difícil encontrar algum exercício que uma recém mamãe possa fazer. Carregar o seu bebê juntinho de você na maior parte do dia ou fazer uma caminhada com o seu bebê no sling fará muito bem ao seu corpo. Uma longa caminhada com o sling é muito bom para fazer o bebê dormir.
5 – Crianças maiores apreciam a segurança do sling.
Quando pensamos no sling já imaginamos um bebezinho todo aconchegado, mas ele é muito útil para as crianças maiores (até aproximadamente 20kg). O mundo está cheio de perigos para as crianças nessa idade e eles se sentem mais seguros estando dentro do sling quando eles precisam. Crianças são predispostas a serem superestimuladas, caminhar no sling conforta e faz com que se acalmem antes que aconteça uma crise. Também é muito prático em lugares como zoológicos, parques, aquários onde uma criança num carrinho não consegue ver muita coisa.
6 – O sling ajuda a comunicação entre você e seu bebê e fortalece o vínculo.
Quanto mais seguro você se sentir como pai ou mãe, mais você pode relaxar e curtir sua criança. E a maioria dos que se sentem seguros como pais são capazem de discernir os sinais que o bebê dá com sucesso. Quando seu bebê está perto de você no sling, você se torna mais sensível às suas expressões e seus gestos. Muitos pais que usam o sling com seus bebês dizem que não conseguem distinguir os tipos de choro do seu bebê (mesmo que os livros sobre cuidar de bebês digam que eles deveriam) – porque seus bebês são capazes de se comunicar efetivamente sem chorar! Cada vez que seu bebê consegue comunicar que está com fome, entediado, ou com a fralda suja sem chorar a confiança dele em você aumenta e sua segurança como pai/mãe é reforçada. É um ciclo de interações que constói o vínculo e torna a vida mais aproveitável para todos.
7 – O sling é uma ferramenta para pais, avós, avôs e outros cuidadores.
Ele é muito útil na vida de todos que cercam os cuidados com o bebê. Estar no sling proporciona ao bebê acostumar com a voz, batimentos cardíacos e movimentos de quem o cuida e fortalece o relacionamento entre os dois. Os pais não têm a mesma ligação automática que as mães têm na gestação. Mas isso não significa que eles não possam estabelecer isso depois que o bebê nasceu. O mesmo com babás, avós e avôs, e todos que têm contato com o bebê. “Slingar” com o bebê é um ótimo meio de você inteiragir com o bebê na sua vida e ele te conhecer melhor.
8 – O sling é um lugar seguro para o bebê ficar.
Ao invés de ficar passando perto dos escapamentos de carros dentro de um carrinho num estacionamento por exemplo, o bebê estaria muito mais seguro perto do seu corpo. O sling também porporciona mais segurança emocional e a criança poderá experimentar o mundo com mais segurança e no seu próprio ritmo. Também dificulta as pessoas que ficam pegando o bebê e manipulando em horas impróprias.
9 – O sling é econômico
Ao contrário dos carrinhos e cangurus convencionais, o sling é muito mais barato. Provavelmente depois de começar a usar o seu você verá que ele é muito mais útil e econômico. Ele pode ser ‘passado para frente’ por pais que não precisam mais ou comprados novos. Nada mal pra algo que você vai usar diariamente por alguns anos!
10 – É divertido “slingar” seu bebê.
Quem não gosta de carregar um bebê cheirosinho fofinho e sorridente? Quando seu bebê é maiorzinho fica muito mais fácil conversar e interagir com ele e perceber as reações dele com as novas descobertas. Também é mais divertido para ele pois está no nível dos olhos dos adultos. Sua criança se sente mais parte da sua vida e você se encantará cada dia mais com a pessoa especial que ela é.
Extraído do site http://bwbrasil.wordpress.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

OS PRIMEIROS PASSINHOS

Quando o bebê já se arrasta e engatinha por toda a casa. Não há nada mais prazeroso e nada mais desafiante para os pais que poder ver seu bebê começar a dar seus primeiros passos. É um momento realmente especial, que marca uma etapa. O bebê cresce, já se senta, levanta-se, dá voltas, põe-se de pé, agarra-se nas grades do berço. Seu sentimento de liberdade é contagioso. O poder mover-se é divertido e um passo importante no desenvolvimento de suas destrezas e confiança.
O bebê já não para de mover-se. Agora se distrai sustentando-se nos móveis e em tudo o que possa, para buscar apoio e estar de pé por mais tempo, e poder interagir com as pessoas e as coisas. Falta muito pouco para que ele caminhe por si mesmo. Falta pouco para que os pais, fiquem numa distância dele, e o chamem para que caminhe até eles. E o bebê irá sorrindo com um andar ainda um pouco desequilibrado, dando um passo após o outro, até conseguir      abraçá-los. Vocês se sentirão os pais mais felizes e orgulhosos do mundo, e seu bebê estará cumprindo mais uma etapa do seu crescimento. 

A idade dos primeiros passos

 

Não existe uma idade determinada para que o bebê comece a caminhar. É igual quando o bebê diz a primeira palavra ou o primeiro balbuceio. Alguns bebês começam a caminhar aos nove meses, e outros aos doze ou treze meses de idade. Os pais somente devem começar a preocupar-se quando o bebê não caminha a partir dos 18 meses. Neste caso, é necessário que procurem ajuda de um pediatra para que recebam a orientação necessária, ou que descartem algum problema nesse sentido.
Alguns especialistas afirmam que o caminhar do bebê é genético. Se seus pais caminharam em muito cedo, o bebê também o fará. O mesmo ocorerá se ouve algum atraso. Fora isso, o caminhar cedo ou não, está relacionado com o físico do bebê, com seu peso, sua estatura, se tem algum problema ou algum transtorno, se faz exercícios, se recebe ou não estímulos neste sentido. Tudo depende também do seu meio. 


 
RUTE (11 meses - iniciou os primeiros passos)


Passos seguros

 

A independência nem sempre é algo muito fácil de alcançar. Também necessita orientação e apoio. E muitíssimo controle. Quando os pais notam que o bebê deseja dar seus primeiros passinhos, sem se apoiarem em seus dedos ou mãos, o sem agarrar-se nos móveis, o cuidado e a segurança é muito importante. Nesta etapa, uma queda pode representar uma volta atrás do processo. Por essa razão, é extremamente necessário que mantenham o bebê sempre em um ambiente protegido e com segurança. Isso quer dizer que o bebê deve mover-se em um ambiente seguro, onde não haja objetos pontiagudos, nem cantos de móveis sem proteção, e livre de riscos como as tomadas de eletricidade expostas. Que seja um ambiente tranquilo, limpo, e com muito espaço livre. 

Quando o bebê cai

 

Muitas vezes as quedas são inevitáveis. No caso de que o bebê leve alguma pancada ao tentar manter-se em pé solto, cuidado para não assustá-lo demais com sua reação. O  medo, o susto, e a insegurança também se aprendem. Quando um bebê se machuca, tente acalmá-lo e consolá-lo com ânimos, para que ele volte a tentar caminhar outra vez. Parabenize-o pela tentativa, e reforce positivamente seu esforço para mover-se. Do contrário, o bebê só irá valorizar o fracasso, ficará frustrado, e sentirá que sua tentativa de caminhar não vale a pena. Se seguir animando-o, logo verá tirando uma foto ou filmando seu bebê dando seus primeiros passinhos. 





REFERÊNCIA
http://br.guiainfantil.com/bebes/174-desenvolvimento-motor/410-o-bebe-comeca-a-andar.html