sábado, 30 de junho de 2012

10 razões para você usar um sling!



Babywearing é o termo em inglês utilizado para descrever a experiência de estar tão pertinho do seu bebê a ponto de vesti-lo.

10 Razões para praticar Babywearing (usar o sling):
1 – Praticar Babywearing é conveniente.
Usando o seu sling você pode caminhar livremente sem ter que se preocupar se o chão tem degraus ou com o meio-fio ao atravessar a rua. Os carrinhos de passeio são pesados e grandes demais e alguns pais podem não querer levá-los a todo lugar. Além de tudo o bebê não parece muito confortável se movendo na altura dos joelhos dos adultos. O sling pode ainda servir como trocador, manta, protegendo também o bebê dos estímulos sonoros e visuais durante a caminhada e permite uma amamentação bem discreta. É bem útil nas viagens onde temos que carregar o bebê no colo e precisamos das mãos livres para as malas!
2 – Usar um Sling ajuda no desenvolvimento do seu bebê.
Quando você caminha com seu bebê no sling pertinho do seu corpo, ele fica sintonizado com o ritmo da sua respiração, o som das batidas do seu coração e todos os seus movimentos – caminhar, inclinar, alcançar. Esta estimulação ajuda a regular as próprias respostas físicas e também o sistema vestibular que controla o equilíbrio. O sling é em sua essência uma “barriga de transição” para o recém-nascido, que não tem o controle das funções físicas e dos seus movimentos. Mecanismos artificiais para balançar os bebês não produzem os mesmos benefícios.
3 – Bebês que usam Sling são mais felizes.
Estudos têm demonstrado que quanto mais os bebês são carregados, menos agitados eles ficam e menos eles choram. Em algumas culturas indígenas onde o sling (ou babywearing) é comum, os bebês choram geralmente alguns minutos por dia – ao contrário dos bebês ocidentais que chegam a chorar horas por dia. Chorar é exaustivo para os pais e para o bebê e pode prejudicar o desenvolvimento mental pois o cérebro do bebê fica sempre inundado por hormônios do stress. Bebês que não gastam sua energia chorando, calmamente observam e aprendem mais sobre o seu ambiente. Usar o sling pode ajudar muito com as cólicas e ajuda também os bebês que precisam de mais atenção (high needs). Bebês que não tem cólicas também se beneficiam muito com a segurança e aconchego que o sling oferece.
4 – Praticar Babywearing é um ótimo exercício para você.
É difícil encontrar algum exercício que uma recém mamãe possa fazer. Carregar o seu bebê juntinho de você na maior parte do dia ou fazer uma caminhada com o seu bebê no sling fará muito bem ao seu corpo. Uma longa caminhada com o sling é muito bom para fazer o bebê dormir.
5 – Crianças maiores apreciam a segurança do sling.
Quando pensamos no sling já imaginamos um bebezinho todo aconchegado, mas ele é muito útil para as crianças maiores (até aproximadamente 20kg). O mundo está cheio de perigos para as crianças nessa idade e eles se sentem mais seguros estando dentro do sling quando eles precisam. Crianças são predispostas a serem superestimuladas, caminhar no sling conforta e faz com que se acalmem antes que aconteça uma crise. Também é muito prático em lugares como zoológicos, parques, aquários onde uma criança num carrinho não consegue ver muita coisa.
6 – O sling ajuda a comunicação entre você e seu bebê e fortalece o vínculo.
Quanto mais seguro você se sentir como pai ou mãe, mais você pode relaxar e curtir sua criança. E a maioria dos que se sentem seguros como pais são capazem de discernir os sinais que o bebê dá com sucesso. Quando seu bebê está perto de você no sling, você se torna mais sensível às suas expressões e seus gestos. Muitos pais que usam o sling com seus bebês dizem que não conseguem distinguir os tipos de choro do seu bebê (mesmo que os livros sobre cuidar de bebês digam que eles deveriam) – porque seus bebês são capazes de se comunicar efetivamente sem chorar! Cada vez que seu bebê consegue comunicar que está com fome, entediado, ou com a fralda suja sem chorar a confiança dele em você aumenta e sua segurança como pai/mãe é reforçada. É um ciclo de interações que constói o vínculo e torna a vida mais aproveitável para todos.
7 – O sling é uma ferramenta para pais, avós, avôs e outros cuidadores.
Ele é muito útil na vida de todos que cercam os cuidados com o bebê. Estar no sling proporciona ao bebê acostumar com a voz, batimentos cardíacos e movimentos de quem o cuida e fortalece o relacionamento entre os dois. Os pais não têm a mesma ligação automática que as mães têm na gestação. Mas isso não significa que eles não possam estabelecer isso depois que o bebê nasceu. O mesmo com babás, avós e avôs, e todos que têm contato com o bebê. “Slingar” com o bebê é um ótimo meio de você inteiragir com o bebê na sua vida e ele te conhecer melhor.
8 – O sling é um lugar seguro para o bebê ficar.
Ao invés de ficar passando perto dos escapamentos de carros dentro de um carrinho num estacionamento por exemplo, o bebê estaria muito mais seguro perto do seu corpo. O sling também porporciona mais segurança emocional e a criança poderá experimentar o mundo com mais segurança e no seu próprio ritmo. Também dificulta as pessoas que ficam pegando o bebê e manipulando em horas impróprias.
9 – O sling é econômico
Ao contrário dos carrinhos e cangurus convencionais, o sling é muito mais barato. Provavelmente depois de começar a usar o seu você verá que ele é muito mais útil e econômico. Ele pode ser ‘passado para frente’ por pais que não precisam mais ou comprados novos. Nada mal pra algo que você vai usar diariamente por alguns anos!
10 – É divertido “slingar” seu bebê.
Quem não gosta de carregar um bebê cheirosinho fofinho e sorridente? Quando seu bebê é maiorzinho fica muito mais fácil conversar e interagir com ele e perceber as reações dele com as novas descobertas. Também é mais divertido para ele pois está no nível dos olhos dos adultos. Sua criança se sente mais parte da sua vida e você se encantará cada dia mais com a pessoa especial que ela é.
Extraído do site http://bwbrasil.wordpress.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

OS PRIMEIROS PASSINHOS

Quando o bebê já se arrasta e engatinha por toda a casa. Não há nada mais prazeroso e nada mais desafiante para os pais que poder ver seu bebê começar a dar seus primeiros passos. É um momento realmente especial, que marca uma etapa. O bebê cresce, já se senta, levanta-se, dá voltas, põe-se de pé, agarra-se nas grades do berço. Seu sentimento de liberdade é contagioso. O poder mover-se é divertido e um passo importante no desenvolvimento de suas destrezas e confiança.
O bebê já não para de mover-se. Agora se distrai sustentando-se nos móveis e em tudo o que possa, para buscar apoio e estar de pé por mais tempo, e poder interagir com as pessoas e as coisas. Falta muito pouco para que ele caminhe por si mesmo. Falta pouco para que os pais, fiquem numa distância dele, e o chamem para que caminhe até eles. E o bebê irá sorrindo com um andar ainda um pouco desequilibrado, dando um passo após o outro, até conseguir      abraçá-los. Vocês se sentirão os pais mais felizes e orgulhosos do mundo, e seu bebê estará cumprindo mais uma etapa do seu crescimento. 

A idade dos primeiros passos

 

Não existe uma idade determinada para que o bebê comece a caminhar. É igual quando o bebê diz a primeira palavra ou o primeiro balbuceio. Alguns bebês começam a caminhar aos nove meses, e outros aos doze ou treze meses de idade. Os pais somente devem começar a preocupar-se quando o bebê não caminha a partir dos 18 meses. Neste caso, é necessário que procurem ajuda de um pediatra para que recebam a orientação necessária, ou que descartem algum problema nesse sentido.
Alguns especialistas afirmam que o caminhar do bebê é genético. Se seus pais caminharam em muito cedo, o bebê também o fará. O mesmo ocorerá se ouve algum atraso. Fora isso, o caminhar cedo ou não, está relacionado com o físico do bebê, com seu peso, sua estatura, se tem algum problema ou algum transtorno, se faz exercícios, se recebe ou não estímulos neste sentido. Tudo depende também do seu meio. 


 
RUTE (11 meses - iniciou os primeiros passos)


Passos seguros

 

A independência nem sempre é algo muito fácil de alcançar. Também necessita orientação e apoio. E muitíssimo controle. Quando os pais notam que o bebê deseja dar seus primeiros passinhos, sem se apoiarem em seus dedos ou mãos, o sem agarrar-se nos móveis, o cuidado e a segurança é muito importante. Nesta etapa, uma queda pode representar uma volta atrás do processo. Por essa razão, é extremamente necessário que mantenham o bebê sempre em um ambiente protegido e com segurança. Isso quer dizer que o bebê deve mover-se em um ambiente seguro, onde não haja objetos pontiagudos, nem cantos de móveis sem proteção, e livre de riscos como as tomadas de eletricidade expostas. Que seja um ambiente tranquilo, limpo, e com muito espaço livre. 

Quando o bebê cai

 

Muitas vezes as quedas são inevitáveis. No caso de que o bebê leve alguma pancada ao tentar manter-se em pé solto, cuidado para não assustá-lo demais com sua reação. O  medo, o susto, e a insegurança também se aprendem. Quando um bebê se machuca, tente acalmá-lo e consolá-lo com ânimos, para que ele volte a tentar caminhar outra vez. Parabenize-o pela tentativa, e reforce positivamente seu esforço para mover-se. Do contrário, o bebê só irá valorizar o fracasso, ficará frustrado, e sentirá que sua tentativa de caminhar não vale a pena. Se seguir animando-o, logo verá tirando uma foto ou filmando seu bebê dando seus primeiros passinhos. 





REFERÊNCIA
http://br.guiainfantil.com/bebes/174-desenvolvimento-motor/410-o-bebe-comeca-a-andar.html

segunda-feira, 31 de outubro de 2011




Conselhos, recomendações e até “verdades absolutas” vão vir de todos os lados: da sua mãe, sogra, amigas e até de desconhecidos. Você vai ouvir dicas infalíveis para o seu bebê não ter alergia e até mesmo deixá-lo mais inteligente. Mas o que vale, mesmo? Aqui, respostas para as dúvidas mais comuns que vão surgir nessa fase. Descubra o que é melhor para o seu filho




Nasceu com olhos claros? pode ser que mude.

Verdade. Para a maioria dos bebês vai acontecer até o sexto mês. Isso porque recém-nascidos têm uma quantidade pequena de melanina, uma substância presente na íris responsável pelo efeito de cor nos nossos olhos. A quantidade de melanina que vai ser produzida nos primeiros meses foi definida geneticamente. Por isso, algumas crianças nascem com olhos azuis-acinzentados que, aos poucos, mudam de cor. 

Se não engatinhar, vai demorar para andar. 

Mito. Não tem problema nenhum se ele pular o engatinhar e ir direto para a marcha. O importante é que pontos considerados marcos no desenvolvimento, como sentar, tenham acontecido, o que mostra que ele tem um bom desenvolvimento neurológico e motor. Quando tiver tônus muscular na coluna vertebral, nos membros inferiores e nos músculos que sustentam a cabeça, e sentir confiança, vai tentar ficar em pé. Você pode estimular também. Fique de um lado do sofá e chame-o para que ele vá até você. Cerca de 70% das crianças vão andar até 1 ano e 4 meses, 90% até 1 ano e 6 meses e as demais até 1 ano e 8 meses. 

Seu filho só vai aprender a dormir bem depois do primeiro ano. 

Mito. A maioria é capaz de dormir bem muito antes disso – alguns pediatras afirmam que bebês com 2 meses conseguem descansar a noite toda. O segredo é estabelecer uma rotina. A partir do final da tarde, não faça brincadeiras que o estimulem demais. Crie um ritual para a hora do sono. Dê um banho, coloque-o para dormir, conte uma história. Se ele acordar, volte e acalme-o sem tirá-lo do berço. Assim, ele aprende que ali é o lugar dele descansar e sabe que você vai estar por perto quando precisar. 

O recém-nascido não enxerga como o adulto.

Verdade. Mas não vê em preto e branco. Ele percebe diferentes tonalidades, e prefere as vibrantes. No começo, ele enxerga com nitidez o que estiver a 30 centímetros de distância. Com 2 meses, fixa o olhar e foca objetos. Com 3, vai conseguir acompanhar o deslocamento de pessoas. A capacidade de enxergar em um sentido tridimensional aumenta e, com 1 ano, a criança tem a mesma visão que um adulto. 

Todo bebê sabe nadar. 

Mito. O fato dele se movimentar bem na água é um reflexo do período em que ficou dentro da sua barriga, no líquido aminiótico (fluído que envolve o feto). Para que ele aprenda a nadar, precisa fazer aulas junto com um dos pais. Não é um consenso, mas a maioria dos especialistas afirma que ele poderia entrar na piscina com 6 meses. De qualquer maneira, é importante que a criança possua sustentação da região cervical e tenha sido vacinada conforme o calendário.

Bebê não pode brincar com tinta.

Mito. Basta escolher uma de boa qualidade (não tóxica), ficar ao lado do seu filho e curtir as primeiras experiências com tinta. Ele vai descobrir novas texturas e movimentos com as mãos, perceber que é capaz de produzir algo e se apaixonar pelas cores. Esse ganho cognitivo permite, no futuro, que ele seja mais criativo. Mas vale um lembrete: essa brincadeira tem que ser fonte de prazer para os pais também. Se você respira fundo só de imaginar tinta espalhada pela casa ou no rostinho dele, melhor propor outra atividade. “Se a criança percebe que aquilo é motivo de tensão, então não vai aproveitar tanto quanto poderia. Ela precisa estar livre para brincar”, afirma Mariana Tichauer, psicóloga clínica e terapeuta familiar, há 12 anos na área, da clínica multidisciplinar Edac (SP). 

Chupeta não entorta os dentes do bebê.
 
Verdade. Dificilmente o uso de chupeta durante o primeiro ano provocará alterações dentárias, fazendo com que os dentes nasçam tortos ou fora de posição. Até os 12 meses os bebês têm, em média, oito dentes, e não há tempo hábil para que as transformações ósseas aconteçam. Essas alterações, se ocorrerem, vão ser percebidas entre 18 e 24 meses, quando é hora do seu filho abandonar o acessório. Se você quiser dar a chupeta, deixe que ele use por períodos curtos. 

Cerveja preta aumenta a produção de leite. 

Mito. De jeito nenhum – e o consumo de bebidas alcoólicas é proibido durante a amamentação. Existe, no entanto, uma explicação para essa crendice. A cerveja é diurética, então você faz xixi mais vezes, e isso faz com que consuma mais líquido. A melhor maneira de garantir uma boa produção de leite é colocando seu bebê para mamar (isso funciona como um estímulo) e bebendo bastante líquido – até sopa conta! 

Bebê que dorme de barriga para cima pode regurgitar e engasgar. 

Mito, Mito, Mito! Dormir de barriga para cima é a posição mais segura para evitar a morte súbita (quando o bebê com menos de 1 ano morre, enquanto dorme, de forma inesperada). Se você tem medo que seu filho engasgue caso regurgite, saiba que isso não ocorre porque o líquido, em geral uma quantidade pequena, escorre pelos lados da boca. 

Acorde-o para mamar nos primeiros meses, sempre. 

Mito. Se o bebê está crescendo e ganhando peso corretamente, você não precisa despertá-lo nem durante o dia nem de madrugada. Siga o esquema da livre demanda e ofereça sempre que seu filho quiser. Mas dois casos são exceções. Nas primeiras quatro semanas, alguns pediatras recomendam que você acorde o bebê caso ele não desperte para mamar a cada quatro horas. Se esse tempo é ultrapassado, ele pode desenvolver hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue), o que pode levar a uma sonolência profunda e, em alguns casos, provocar lesões neurológicas. Outro caso que merece atenção são os bebês prematuros. Se precisar acordá-lo, trocar a roupinha já é suficiente para que ele abra os olhos. 

Mãe ansiosa, bebê com cólica.


Verdade. Não existe nenhuma comprovação científica, mas os médicos afirmam que essa insegurança deixa a criança mais agitada, sim. Nos primeiros 3 meses, por conta da imaturidade do sistema digestivo, as cólicas são comuns. Depois, tendem a desaparecer. Para você se sentir mais calma, é fundamental que tenha as melhores informações. Esclareça suas dúvidas com o pediatra e veja no nosso site mais dicas para lidar com as cólicas. 

Colocou na escola, Logo ele vai ficar doente.

Verdade. Até os 2 anos, o sistema imunológico do seu filho não está totalmente desenvolvido, e isso o deixa mais suscetível a infecções. Em um ambiente com muitas crianças, maiores são as chances de pegar alguma doença, como gripes e resfriados. Por outro lado, ele vai ganhando resistência e fortalecendo o sistema de defesa do organismo. 

Papinha tem que ser batida no liquidificador, sempre. 

Mito. Ela nunca deve ser batida (nunca!) porque fibras e nutrientes são perdidos. Outro problema é que a criança não aprende a diferenciar o sabor e a textura de cada ingrediente, o que não favorece a alimentação dela no futuro. O melhor é passar na peneira nas primeiras vezes e, a partir de 7 meses, amassar com um garfo. Dessa maneira é estimulada a mastigação, o desenvolvimento da musculatura facial e o nascimento dos dentes, que influenciam também a fala. 

Se fizer cara feia para a comida é porque não gostou.

Mito. Espere por muitas caretas quando seu filho começar a comer as papas, sejam as de frutas ou as salgadas, porque o paladar dele desconhece esses novos sabores, e a primeira reação é cuspir tudo e fazer uma cara bem feia. Não desista e vá em frente. Quando você menos imaginar (e não vai demorar), ele vai estar abrindo a boca para ganhar uma colherada. Para que ele se acostume, é importante não oferecer os ingredientes misturados. Se ele recusar, tente novamente. Alguns médicos recomendam oferecer o mesmo alimento pelo menos 12 vezes e de maneiras diferentes: um dia assado, no outro, cozido, e assim por diante. 

Cachorro “dá” alergia em bebê.

Mito. Não é uma regra. Cerca de 20% das crianças vão ter algum tipo de alergia. Dessas, 30% são sensibilizadas por animais. Funciona assim: o organismo da criança entra em contato com o agente (nesse caso, o pelo do animal) e o sistema imunológico encara aquela substância como algo perigoso. Mas não acontece com todo mundo, e um estudo norte-americano mostrou que o contato precoce com animais, desde os primeiros meses de vida, pode ter o efeito oposto: ele fez que com que algumas crianças não desenvolvessem alergia. Além de fortalecer o sistema imunológico, o convívio com esses bichos facilita a socialização do seu filho. 

DVD educativo deixa o bebê mais inteligente.


Mito. Há DVDs que prometem estimular seu filho e até encorajá-lo a descobrir o mundo. Mas nessa idade o bebê aprende se relacionando com outras pessoas. Mauro Muszkat, neurologista, coordenador do núcleo de atendimento neuropsicológico infantil interdisciplinar do departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo, explica que, caso a criança assista a muita TV, pode até ter problemas no seu desenvolvimento. “As imagens são tão rápidas que o cérebro desenvolve menos o córtex pré-frontal, área que envolve a manipulação e o armazenamento de informações, o que gera dificuldade para se concentrar.” A Associação Americana de Pediatria não recomenda programas televisivos ou em qualquer outra mídia para crianças com menos de 2 anos. 

Bebê não entende discussão de adulto. 

Mito. A criança pode não compreender o que está sendo dito, mas percebe o ambiente estressado e as vozes alteradas dos pais. Aí, sente-se insegura e angustiada, e pode chorar e até acordar de madrugada. E o impacto não é momentâneo. Ela leva essas questões ao longo da vida. “Pode se tornar uma criança tímida, que tem dificuldade de se relacionar, ou o contrário, e ser impulsiva, que só sabe pedir alguma coisa gritando”, afirma Marta Pires Relvas, neurobióloga e psicopedagoga, professora de neurociência e aprendizagem da Faculdade Integrada AVM (RJ). 

Se bater no rosto de alguém, é porque vai ser agressivo.

Mito. Isso faz parte do comportamento dele. Pode ser uma forma de fazer carinho – e aí você precisa ensinar o jeito certo – ou uma maneira de chamar atenção porque percebeu que você ficou atento ao que aconteceu. Tenha paciência e não encare como um tapa. Explique que não é legal e que pode machucar. 

Recém-nascido pode viajar de avião.

Verdade. Converse com o pediatra e veja as regras para embarque com a companhia aérea. A TAM, por exemplo, permite que bebês com oito dias viajem mediante atestado médico. Na decolagem e no pouso, para aliviar a pressão, amamente. E fique tranquilo: recém-nascidos não têm mais chances de desenvolver dor de ouvido que qualquer outra criança mais velha. Se a viagem não for imprescindível, espere ele completar 3 meses, porque aí o sistema imunológico vai estar mais fortalecido. 

Não faz diferença ler histórias para bebês.

Mito. Seu filho pode não entender o conteúdo de um conto dos Irmãos Grimm, mas, com poucos meses, vai começar a construir uma história com o próprio imaginário a partir da maneira como você conta e a entonação da voz que usa. Essas imagens estão relacionadas com a linguagem: significa que ele vai ter mais familiaridade com as palavras, conseguir se expressar melhor e ser um bom ouvinte. E ali tem início o primeiro contato dele com a literatura infantil. 

Festa deixa a criança agitada.

Verdade. Algumas ficam mais sensíveis, choram e podem ter até dificuldade para dormir. Mas não significa que você não possa sair com seu filho. Nos primeiros meses, prefira festas menores, em que o som não é tão alto e onde você possa deixá-lo em um local tranquilo quando chegar a hora dele descansar. 

Vai dar bronca? Nem adianta! 

Mito. Adianta, sim, mas não é uma bronca. Você tem que explicar por que ele está sendo repreendido. É provável que seu filho tente de novo, e de novo... Repita a explicação quantas vezes for necessário. Durante toda a infância você vai ter que falar, e explicar, e repetir de novo. Isso é educar. E sempre com toda a paciência do mundo. 


Fontes: Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-libanês (SP); Ana Paula Moschione Castro, pediatra e alergista, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas (SP); Bárbara Pauletti, enfermeira do berçário da maternidade Pró-Matre (SP); Cátia Fonseca, professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp; Maria Cristina Senna Duarte, pediatra, especialista pela Sociedade Brasileira de pediatria; José Martins Filho, pediatra e ex-reitor da Universidade Estadual de Campinas (SP); Mariana Tichauer, psicóloga clínica e terapeuta familiar, da clínica Multidisciplinar EDAC (SP); Marta Pires Relvas, neurobióloga e psicopedagoga, professora de neurociência e aprendizagem da Faculdade Integrada AVM (RJ); Nilton Kiesel Filho, pediatra, coordenador médico da emergência do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Mauro Muszkat, neurologista, coordenador do núcleo de atendimento neuropsicológico infantil interdisciplinar do departamento de psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo; Robson Frederico Cunha, odontopediatra, da faculdade de odontologia de Araçatuba/UNESP


REFERÊNCIA:

Artigo retirado do site:  
http://revistacrescer.globo.com/

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

REFLUXO

Como o refluxo afeta os bebês? 

Refluxo é o termo usado quando o alimento que está no estômago volta até o esôfago, às vezes até a boca. O nome completo do problema é refluxo gastroesofágico. Para entender o refluxo, é preciso entender o diafragma, o músculo que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal do corpo, e que é importante para a respiração. Há um orifício nesse músculo, por onde passa o esôfago, que então se liga ao estômago.


O esôfago fica dividido em duas porções: uma mais longa, no tórax, e outra bem mais curta, embaixo, na cavidade abdominal. É nesta última que se estabelece o mecanismo que funciona como uma válvula. Esse mecanismo é composto por vários elementos, e o mais importante deles é o esfíncter inferior do esôfago, composto por feixes de musculatura lisa, que permite o fechamento do esôfago, impedindo o refluxo (volta) do conteúdo do estômago.


Também atuam nesse "isolamento", entre outros, a roseta mucosa, feita de fibras elásticas que fecham a comunicação entre estômago e esôfago, e o ligamento frenoesofágico, que fixa o conjunto todo ao diafragma. Às vezes, porém, esse complexo mecanismo de válvula não funciona como deveria. É o que acontece durante a gravidez. Um dos motivos de as mulheres terem azia quando grávidas é que o bebê pressiona essa válvula, que permite a subida do ácido do estômago até o esôfago.


O problema também acontece em bebês, mas no caso deles o motivo é que boa parte dos mecanismos descritos acima ainda não funciona completamente, principalmente o esfíncter inferior, que não está completamente maduro. Ao longo do primeiro ano do bebê, o esfíncter vai ficando cada vez mais forte, e diminui a propensão da criança ao refluxo.


Cerca de 50 por cento de todos os bebês apresenta algum tipo de refluxo, mas apenas em uma pequena porcentagem ele se torna um problema sério. Aos 10 meses, somente cerca de 5 por cento dos bebês ainda sofre com o refluxo.

Quais são os sintomas?

O bebê pode regurgitar um pouco de leite depois de mamar ou ter soluço. Pode ser que às vezes ele tussa depois de regurgitar, como se o leite tivesse entrado pelo "buraco errado" chorar o tempo todo, ficar irritado, salivar muito, jogar a cabeça para trás, começar a mamar e parar no meio, irritabilidade, laringite, pigarro ou rouquidão, podem ser sinais de um bebê com refluxo.


Só mantenha uma fraldinha ou paninho de boca sempre à mão para emergências, e não se esqueça de colocar uma blusa extra para você na sacola do bebê, para o caso de um "acidente".


Tanto bebês que mamam no peito quanto bebês que tomam fórmula em pó podem regurgitar ou ter refluxo.

Preciso falar com o médico?

Você deve conversar com o pediatra sobre as regurgitações:
• se seu bebê parecer não estar ganhando peso
• se o bebê chorar muito sempre depois de mamar
• se ele estiver vomitando com muita frequência
• se ele começar a ter muita tosse
• se ele ficar irritado, curvando-se para trás, depois de mamar


Vale a pena tentar algumas medidas simples para ver se o problema melhora, como manter o bebê em posição ereta por 20 minutos depois de cada mamada e elevar um pouco a cabeceira do berço.


Outra estratégia é aumentar a frequência das mamadas para diminuir a quantidade de leite em cada uma delas -- às vezes os bebês mamam demais de uma vez só, o que acaba provocando vômitos.

Existe algum outro tratamento?

Nos casos mais graves, o pediatra pode receitar antiácidos, medicamentos anti-refluxo, produtos para engrossar um pouco o leite ou fórmulas anti-refluxo já prontas. Só use esse tipo de tratamento sob a orientação do médico. Talvez o pediatra prefira encaminhar o bebê para um gastroenterologista, que possa prescrever outros tipos de medicamentos.


Crianças só são tratadas quando o refluxo realmente atrapalha a vida delas. Existem bebês que simplesmente regurgitam mais que os outros, mas não têm nenhum outro desconforto e se desenvolvem normalmente. Nesse caso, o tratamento não é necessário.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico pode ser apenas clínico, ou seja, baseado no exame físico do bebê e na descrição dos sintomas. Existem outros exames para investigar o refluxo, como um raio-X do sistema digestivo (o bebê precisa tomar um contraste).

O refluxo é grave?

A maioria dos bebês se cura naturalmente do refluxo com até 1 ano, à medida que o músculo do esfíncter vai se fortalecendo. Mas isso não quer dizer que o problema não seja sério.


É importante acompanhar atentamente o ganho de peso de bebês com refluxo. Alguns bebês não engordam o suficiente porque não conseguem manter muito leite no estômago, e outros acabam perdendo o apetite por causa do desconforto causado pelo ácido.


Existe também o risco de desenvolver esofagite, uma inflamação da mucosa do esôfago, que pode ser persistente e provocar problemas mais sérios no futuro.


Se a regurgitação ou o vômito entrarem no sistema respiratório, o bebê pode adquirir problemas como pneumonia, tosse persistente à noite, sinusite (em crianças maiores) ou otite, por isso é bom ficar de olho em sinais dessas doenças. O ácido estomacal também pode prejudicar o esmalte dos dentes da criança.


Em casos raros, o conteúdo gástrico não chega a sair na forma de regurgitação, mas fica entrando nas vias respiratórias, causando problemas. Por esse motivo, no caso de infecções respiratórias recorrentes ou tosse, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta.


Mais que tudo, o refluxo pode dificultar muito a vida da família toda, pois os pais não conseguem aliviar o desconforto da criança, além de terem de lidar com o estresse de alimentá-la e mantê-la limpa. O consolo é lembrar que o refluxo vai embora sozinho, e um dia a choradeira, o cheiro de azedo e as constantes fraldinhas sujas serão só uma lembrança distante no seu passado. 



REFERÊNCIA 
http://brasil.babycenter.com/baby/saude/refluxo/
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

BRINCADEIRA DE BEBÊ!

 
 
Brincar é sempre bom, poder fazer isso com nossos filhos é melhor ainda. Então aí vai  35 dicas de brincadeiras para bebês, que além de divetir irá ajudar no desenvolvimento da criançada.


 
1) Escolha uma musiquinha que permita incluir o nome da criança e cante-a para o bebê. Assim, ele vai formando sua identidade. Uma sugestão de canção é: "Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar, eu tirava o (nome da criança) do fundo do mar"... Cante repetidamente.

2) O recém-nascido tem um reflexo que o faz ficar com as mãos fechadinhas. Para ajudá-lo a abri-las, brinque com cada dedinho chamando-o pelo nome: mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura-bolo, mata-piolho. Após brincar com os dedinhos dê-lhe algo para segurar, pois aos poucos, quando o reflexo passar o bebê terá facilidade na apreensão.

3) Fale com ele enquanto, animadamente, move seu rosto para a direita ou para a esquerda, tentando capturar sua atenção. Ele aprenderá a olhar na direção certa.

4) Coloque-o apoiado sobre o joelho, segure firmemente pelas axilas e brinque de "cavalinho" para estimular o equilíbrio da cabeça. Dizer pocotó, pocotó é legal!

5) Escolha em revistas fotos grandes com expressões totalmente diferentes. Mostre-as uma a uma para o bebê. Eles adoram ver rostos, sabia?

6) Deite-o no chão e sente-se de frente para ele. Ofereça um brinquedo. Quando estiver entretido, chame-o e ofereça outro. Limite-se a três brinquedos bem diferentes para que ele não perca o interesse.

7) Brinque de "serra, serra, serrador...". O bebê ganha abdominal para sentar mais rapidamente. 
 
8) A visão melhora a cada dia e, com dois ou três meses, o nenê já é capaz de enxergar cores. Coloque em suas mãozinhas uma bola de tecido macia e de cores vibrantes para que ao mesmo tempo desenvolva o tato e a visão.

9) É importante que a criança possua um brinquedo que seja boneco ou animal, para que o acompanhe aos lugares desconhecidos, isso dará a ele a segurança de não estar sozinho em novas experiências.


10) Por volta dos seis meses, deite-o no chão de bruços e fique na mesma posição. Brinque de aviãozinho, levantando o torso e os braços do chão.

11) Compre chapéus baratos como bonés, toucas de lã, de bombeiro, de palhaço, de cozinheiro. Sente-se na frente do seu bebê, coloque o primeiro chapéu e faça uma cara engraçada. Depois aproxime-se para que ele retire o chapéu. Passe para outro e repita a brincadeira.

12) Ofereça um pequeno brinquedo. Quando ele estiver quase tocando, deixe o objeto cair e pergunte "Cadê o brinquedo?". Ele provavelmente olhará para o chão. Caso não olhe, mostre-o e repita a brincadeira.

13) Sente seu filho no colo, de costas para você. Pegue um espelho e posicione de modo que o bebê possa ver o próprio reflexo. Depois vá mudando a posição do espelho até que ele mostre o reflexo da mãe, sorrindo.

14) Agite suavemente os pezinhos do bebê na água do banho, segurando com firmeza seu corpo. É uma forma de estimular o tato.

15) Bebês adoram surpresas como caixas coloridas de onde saltam bichinhos, ou que tocam músicas alegres ao serem abertas.

16) Ajude o bebê a passar um brinquedo de uma mão para outra. Dê objetos que caibam na sua mão.

17) Preste atenção aos sons e expressões que seu bebê faz e imite, como se fosse um espelho.

 
18) Com seus dedos, faça uma trilha de formiguinha que começa na coxa e termina nos pezinhos. Vá narrando o percurso: "a formiguinha está subindo uma montanha, está descendo, chegou!!!"
.
19) Estimule a curiosidade da criança com brinquedos que abrem portas, janelas.

20) Pergunte ao bebê: "qual é o tamanho do (use o nome do bebê) ?". Ajude a criança a abrir os braços o máximo que ela puder e diga: "Ela é grande assim!".

21) Prepare vários pratos com texturas diferentes para a criança tocar e cheirar. Por exemplo: gelatina de frutas, iogurte, banana, cereais, aveia, grãos de feijão, de bico, arroz.

22) Cubra o rostinho dele com uma fralda e logo depois descubra. A brincadeira ajuda a compreender que as pessoas se afastam mas voltam.

23) Dê papel para que o bebê amasse e rasgue. É um treino para a coordenação.

24) Pegue uma caixa de papelão um pouco maior que o corpo do nenê e faça um túnel para que ele possa engatinhar facilmente através dela. Coloque o bebê de um lado da caixa e fique do outro, chamando por ele.

25) Quando estiver com nove ou dez meses, sente-se no chão e brinque com um jogo de empilhar. Incentive o bebê a fazer o mesmo e, no final, derrube tudo.


26) Dê uma xícara, um pires e uma colher, de preferência tudo de plástico. Provavelmente já usando um raciocínio lógico, ele vai colocar a xícara sobre o pires e a colher dentro dela.


27) Sente-se no chão, de frente para o bebê. Role uma bola em direção a ele. Provavelmente a pegará e tentará lançá-la para você.

28) No banho, ofereça copos ou forminhas de plástico colorido. Ensine o bebê a transferir a água de um para outro. Não deixe que manuseie coisas muito pesadas.

29) Para estimular a fala, os brinquedos que imitam telefone são os melhores. Pegue um telefone de verdade e peça para o pequeno conversar com você usando o dele. "Alô? O Bruno? Só um minuto!". Inclua o nome dele.

30) Dê livros infantis, com diferentes texturas, cores e formas para seu filho explorar.

31) Ajude seu filho a reconhecer partes do corpo. Diga "esse é o nariz da mamãe", e coloque o dedo dele no seu nariz. Depois faça com que coloque o dedinho no próprio nariz enquanto fala "esse é o nariz do bebê".

32) Por volta de um ano, ele começa a dar os primeiros passos. Coloque-se a uma pequena distância dele, convidando-o a vir até você. Quando ele chegar, suspenda-o no ar e elogie.

33) Sente o bebê no chão e coloque na frente dele latas, caixas, uma cesta e tigelas de plástico. Ele vai praticar o ato de pôr e tirar.

34) Dance uma música bem animada com a criança no colo para que ele sinta o ritmo.

35) Os bebês adoram bolhas de sabão. Leve uma perto dele para que possa estourá-la. 
 
 
 
REFERÊNCIA

http://www.bolsademulher.com/forum/0a1ano/f163/55182/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

RELACIONAMENTO DO CASAL PÓS BEBÊ

O nascimento dos filhos é algo muito esperado pelo casal, mas será que todos estão preparados para iniciar um triângulo amoroso? Antes do bebê chegar o casal vive muitas vezes de forma aventureira, passeios e viagens podem ser programados rapidamente, além de terem a exclusiva atenção do seu companheiro (a), a vida se resume no bem estar dos dois. Mas o herdeiro chegou e agora muitas coisas irão mudar na rotina dos pais, viagens ou simplesmente uma visita aos parentes torna-se algo minuciosamente planejado. Com todas as mudanças o relacionamento do casal pode passar por altos e baixos e para que o casamento não entre em crise é necessário muita paciência e compreenção de ambas as partes.
Muitas mulheres acabam só exercendo o papel de mães e deixam seus companheiros de lado. O vínculo do bebê com a mãe é sempre maior do quê com o pai, porém cabe ao pai procurar maneiras de participar da vida do seu filho e cabe a mãe dar espaço para ele. O pai não é a mãe, ele funciona diferente e é importante que seja assim.
De acordo com a psicólologa Luciana Jensen (Revista CRESCER - jul/11), casais que tem um relacionamento emocional mais desenvolvido costumam passar mais tranquilamente por essa nova situação. " O filho não é culpado pelo relacionamento ruim, o nascimento do filho só potencializa os problemas que já existiam", explica a profissional.
Nos consultórios dos terapeutas as mulheres falam da falta de tempo, da ausência de vida social, da privação do sono. Os homens, não só do sexo (ou da falta de), mas do mau humor da esposa, na falta de atenção dela com ele, e do deslexo dela. O que antes não era visto agora começa a se revelar.
Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, para uma boa parte dos casais, as coisas só voltam ao normal 3 anos depois do nascimento dos filhos . Já aqui no Brasil, uma pesquisa realizada pelo site da CRESCER, mostra que não tem regra, cada casal vai vivenciar a experiência do seu jeito conforme a chegada de cada filho.
Saber separar os papeis é muito importante nessa faze. Compartilhar a alegria e as novas experincias de pai e mãe é muito importante para o casal e para a criança, porém não se pode esquecer do papel de marido e mulher. Dar atenção e priorizar o companheiro em determinados momentos é essencial para a manutenção do casamento.
Tentar ter um tempo a sós, criar uma rede de apoio, seja com amigos ou parentes, é fundamental para a saúde do casal. Se cercar de amigos que já passaram ou estão na mesma situação para trocar experiências também é positivo. Com informação e cumplicidade o casal consegue reorganizar seu relacionamento. "Conforme a mulher vai retomando sua vida profissional, sua rotina, seu próprio corpo, a vida do casal inclusive a sexual, tende a voltar ao eixo" diz Luciana Jensen. Mas isso não quer dizer que os dois devem ficar de braços cruzados esperando que as coisas mudem. Para isso é necessario esforços de ambas as partes. Muitas mulheres tem tempo para ficar atualizando o perfil no Facebook, mas não para o marido, assim como muitos homens tem disposição para uma partida de futebol, mas se esquecem de apoiar suas mulheres em casa. Assim o casal vai se distanciando a cada dia. Lembrem-se do inicio do relacionamento e redescubram o amor um pelo o outro. Eleger prioridades é um exercício constante e se torna ainda mais fundamental quando se tem um filho. Assim como o filho, o casal também é uma prioridade. Por isso mãos a obra.


Eu acredito que nossos filhos são presentes de Deus para o casal e cabe a nós zelarmos pelos filhos e pelo casamento.


Reigiane C. de Lima


REFERÊNCIA

Revista CRESCER - julho/2011 (Triângulo Amoroso)

terça-feira, 28 de junho de 2011

AMOR DE PAI

Hoje eu quero falar um pouco de uma relação tão bonita que há entre pais e filhos, quando falo pais quero falar apenas dos homens e suas crias. É muito fácil achar vários textos e poemas que expressam o amor de mãe, mas muito pouco se fala do AMOR DE PAI, o que é uma pena, pois é algo muito lindo de presenciarmos. Sabemos que muitos homens quando descobrem que serão pais acabam rejeitando esse papel e não se permitem vivenciar momentos tão sublimes com seus filhos, porém nem todos são assim, por isso esse artigo é para eles.
 GLEBERSON E RUTE

Quando engravidei percebi mudanças no meu marido, ele sempre falava da preoculpação de como seria cuidar da nossa princesa, porém quando ela nasceu, nos dois primeiros meses, as vezes eu tinha a impressão que ele esquecia que tinhamos um bebê em casa, como ele é um pouco estabanado, chegava falando alto ou sempre acabava esbarrando nas coisas, o que fazia ela acordar. Como Rute ainda não interagia muito conosco eu achava que faltava um pouco de atenção por parte dele, já que ele não obsevava as pequenas mudanças que iam acontecendo nela (coisas de mãe, que fica 24 horas com o bebê observa), mas aos poucos eu fui vendo uma relação muito particular entre os dois, percebi que minha filhinha sempre abria bastantes os olhos quando ele chegava, como quem se surpreende com a chegada de alguém importante e o seguia com olhos para todos lados que o pai ia, além de abrir um longo e lindo sorriso, que o deixava e ainda deixa todo derretido, me fazendo pensar que ela só dava esse sorriso para ele. Da mesma forma ele começou a se concentrar mais nela e passou a dar uma atenção toda especial, preoculpando-se com as mínimas coisas, sendo super carinhoso ao falar e olhar para ela e tornando-se a cada dia um pai cheio de orgulho (principalmente poque ela se parece com ele), o que acaba me contagiando e me fazendo uma telespectadora dos momentos vivido entre os dois, basta se olharem para eu presenciar um pouco desse amor entre pai e filha.
Ao analizar esse relacionamento, percebo como é importante para uma criança ter o pai presente em sua vida e como eles também se doam para fazerem seus filhos felizes, mesmo aqueles que por algumas circustâncias da vida não aprenderam a dizer EU TE AMO, mas que de uma forma ou de outra transmitem para seus filhos o seu amor por eles e deixam gravado em suas memórias a imagem de um pai.

ASSISTA AO VÍDEO



PARABÉNS À TODOS OS PAIS, ESPECIALMENTE PARA GLEBERSON, PAI DA MINHA FILHINHA!!!

Reigiane C. de Lima
http://colinhodamamae.blogspot.com/